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quinta-feira, 18 de março de 2010

O PRECIOSO SANGUE DE CRISTO (PARTE 1)

Introdução

A paz amados!
Vou postar agora uma mensagem do Pastor Rivelino, ele é, assim como eu membro da UBE (Uniao de Blogueiros Evangélicos) e durante esta e a próxima semana ele estará postando 12 lições sobre o precioso sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim como ele eu acho que esses ensinamentos devem chegar ao maior número de pessoas possível, por isso estou postando em meu blog.
Boa leitura á todos.

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis,como prata ou ouro,que fostes resgatados..mas com o precioso sangue de Cristo..."(1 Pedro 1:18,19)
O precioso sangue de Cristo é útil ao povo de Deus de muitas maneiras.Pretendo falar a respeito de doze delas.Afinal,a verdadeira preciosidade de algo vai depender de sua utilidade para nós em tempos de aflições e provas.
Um saco de pérolas seria para nós muito mais precioso do que um saco de migalhas de pão,porém,vocês devem ter ouvido a história do homem no deserto que,já cambaleando,quase morto,tropeçou num saco e abrindo-o esperançoso de que pudesse ser a mochila de algum viajante com alguma comida,encontrou nele apenas pérolas!Quanto mais precioso seria para ele,naquela necessidade,um saco de migalhas de pão!
O uso que podemos fazer de alguma coisa constitui sua verdadeira preciosidade.Isto pode não estar de acordo com a política econômica,mas está de acordo com o bom censo.

  1. O precioso sangue de Cristo tem um PODER REDENTOR 
Ele redime da lei.Éramos escravos dela;Cristo pagou o preço do resgate e a lei não é mais o nosso mestre tirano.Estamos completamente livres dela.
Nós,porém,não estamos sob a lei,mas sob a graça,e consequentemente"não recebemos o espírito da servidão novamente para temer,mas recebemos o espírito de adoção pelo qual clamamos:Aba Pai"(Rom.8:15).
Nós não tememos a lei agora;seus piores trovões não podem nos atingir porque não são proferidos contra nós!Sua mãos,seus tremendos raios não podem nos tocar,porque estamos protegidos sob a cruz de Cristo,onde o trovão perde seu terror e o raio sua fúria.Agora lemos a lei de Deus com prazer;nós a vemos como na arca,coberta com o propiciatório,e não trovejando tempestuosamente como se procedesse do Monte Sinai.
Feliz é o homem que conhece a completa redenção que Cristo fez a seu favor(da escravidão da lei,de sua maldição,de sua penalidade e do seu terror).
Meus irmãos,a vida de um judeu poderia ser considerada feliz se comparada á dos gentios,porém era a perfeita escravidão quando a comparamos com a sua e a minha.Ele estava cercado por centenas de mandamentos e proibições,suas formalidades e cerimônias eram muitas,e seus detalhes minuciosamente arranjados.Ele estava sempre em perigo de se tornar impuro.Se se sentasse numa cama ou num banco poderia se contaminar,se bebesse água de uma vasilha ou mesmo se tocasse as paredes de uma casa,onde antes um homem leproso tivesse também tocado,ele ficaria impuro.E por aí vai...
Mas,vejamos nossa posição.Somos livres dessas coisas.Nossa lei está cumprida,pois Cristo é o fim da lei para a justiça;nosso cordeiro pascal foi imolado,pois Jesus morreu;nossa justiça está terminada,pois somos completos nEle,nossa vítima foi  morta,nosso sacerdote entrou além do véu,o sangue foi aspergido,estamos limpos e livres de qualquer contaminação,"porque (ele) aperfeiçoou para sempre os que são santificados"(Heb.10:14).
VALORIZEM ESTE PRECIOSO SANGUE,MEUS AMADOS,PORQUE FOI ASSIM QUE ELE NOS REDIMIU DA ESCRAVIDÃO E DO CATIVEIRO QUE A LEI IMPÔS SOBRE SEUS SEGUIDORES.
"QUEM TEM OUVIDOS,OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ A IGREJA"
GRAÇA E PAZ A TODOS OS REDIMIDOS POR CRISTO.
BY, PR. RIVELINO.


terça-feira, 16 de março de 2010

A TENDÊNCIA DO SER HUMANO À IDOLATRIA.

O texto que vos segue é de autoria de Samuel Pinheiro e foi tirado do site http://www.portalevangelico.pt/, por tanto dê-se ao mesmo todos os créditos deste ótimo texto que fala sobre idolatria, mal que está presente até mesmo entre os evangélicos e sob formas diferentes e não nescessáriamente de barro ou madeira.
Vale a pena ler e atentar para o assunto.
A Paz de Deus meus irmãos.


“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.” (1 João 5:21)


Temos uma tendência inata para criarmos os nossos próprios ídolos, para nos tornarmos ídolos, para aceitarmos que os outros nos criem a imagem de ídolos, para identificarmos os ídolos dos outros e negligenciarmos ou nem sequer darmos conta dos nossos próprios, de privilegiarmos os ídolos materiais e desvalorizarmos os ídolos imateriais.

Os ídolos não têm que ser necessariamente de madeira, de barro, de pedra ou de metal. Os ídolos podem ser ideias, desejos, ambições, projectos, posições, carreiras.

Afinal um ídolo é tudo o que toma ou pretende tomar o lugar de Deus na nossa vida ou na vida de outros. Um ídolo condiciona a nossa identidade e amarra a nossa auto-imagem, rouba-nos a essência da nossa natureza à imagem e semelhança de Deus, recriados em Jesus Cristo. Os ídolos, quaisquer que sejam, levam-nos para longe de Deus e do que n’Ele fomos criados para ser. Um ídolo torna-nos sempre menos do que o que Deus pensou para nós!

É possível encontrar ídolos no meio evangélico? Esperaríamos e gostaríamos que não. Mas a tendência humana é tão propensa a eles que todo o nosso cuidado é insuficiente e precisamos necessariamente da misericórdia de Deus para que nos abra os olhos e o coração, a mente e a vontade, para que os recusemos onde quer que se possam aninhar e onde quer que queiram desabrochar.

Eles podem parecer inofensivos, podem assumir a postura de uma simples brincadeira, podem ser tomados como um eufemismo, ou seja alegar que não é propriamente isso que se quer dizer ou que está em causa. Talvez alguém até possa pensar que um “ídolo” pode ser a melhor forma de dar testemunho de Deus a uma geração que não se importa com Ele.

A idolatria é ruinosa para a alma humana, distorce a realidade, ilude, é uma mentira, domina e consome sem complacência as suas vítimas. Existe toda uma máquina sofisticada de marketing a oferecer um falso paraíso aos incautos. Este é um reino efémero e fortemente corrosivo. Os ídolos e os seus fãs (adoradores) passam mergulhados num abismo de ilusões, mentiras, frustrações e tantas vezes arruinados por dentro e por fora. O mercado da idolatria não é inofensivo.

A Bíblia adverte-nos para que nos guardemos, nos protejamos, nos defendamos dos ídolos. Cabe-nos como pais, avós, líderes, pastores, educadores e mentores alertarmos para os vendedores de ilusões, os que sorrateiramente manipulam a mente e as emoções, os que prometem o mundo em troca da própria alma.

Quem são os nossos modelos e as nossas referências? Os ídolos do mundo, da sociedade, da cultura vigente, do mercado? Os ídolos travestidos de “evangélicos”? Será possível compatibilizá-los com o senhorio de Jesus Cristo, com o discipulado cristão, com seguirmos as Suas pegadas?

A exigência de Jesus Cristo é radical e não admite qualquer concorrência. Não é possível compatibilizar a nossa devoção, o nosso compromisso e a nossa obediência a Cristo com qualquer outro senhorio. É possível, legítimo e até desejável termos modelos que seguem O Modelo que é Jesus, como o apóstolo Paulo nos recomenda na Palavra de Deus: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” (1 Coríntios 11:1); “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós.” (Filipenses 3:17). É desta estirpe de homens e mulheres que continuamos carecidos numa igreja viva que está inserida numa sociedade doente, desorientada, morta nos seus delitos e pecados.

Samuel R. Pinheiro

www.samuelpinheiro.com